Alguém já disse
que a igreja evangélica brasileira é “pulpitocêntrica”. Exageros e extremismos à
parte, não há
como negar a importância do púlpito na prática cristã contemporânea. A palavra
do pastor, enunciada do púlpito, tem acolhimento certo por parte dos membros da
igreja. Todos sabem que, se tal coisa está sendo dita do púlpito, merece a atenção
e o carinho daqueles que a recebem.
O púlpito anuncia a Palavra que liberta.
Chamamos isso
em Teologia de função kerigmática: A proclamação do Evangelho é a principal
função da pregação.
Como um arauto dos tempos modernos, o pregador anuncia o amor e a graça
de Deus, através
da pregação. Por isso ela deve ser bíblica, expositiva, contundente e anunciada
com unção e autoridade espiritual. A pregação do verdadeiro Evangelho é o
testemunho que acontece do púlpito.
O púlpito também discipula e edifica os salvos.
Uma vez alcançado
pelo “kérigma”, a pessoa é
tomada por desejo enorme de crescer no
conhecimento do
Senhor Jesus. Também nasce em seu coração a convicção de que precisa
operacionalizar mudanças em todas as áreas de sua vida. Então volta a sua atenção
para a mensagem que o pastor prega. É nesta mensagem que ela encontra o
alimento e a direção para a sua vida; observando os princípios pregados, ela
vai se assemelhando a Cristo, dia a dia; vai tornando-se discípula do Senhor.
O púlpito ainda convoca discípulos para o
campo. Ouvindo a palavra alicerçada na
Bíblia e anunciada com autoridade profética, o discípulo
tende a ser
incomodado com a missão evangelizadora e, logo, entenderá que, quer no exercício
de
sua profissão,
quer na dedicação de sua vida exclusivamente à causa do Evangelho, o fato é que
ele
precisa
permitir que Deus molde nele um missionário a levar a Sua Palavra aos de perto
e aos de
longe. Uma
testemunha em ação.
Lécio Dornas
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