Certa feita quando falávamos aos pastores do campo
do Amazonas sobre a importância de sua igreja se
envolver mais na Campanha de Missões Nacionais,
alguns pastores de localidades entre os Ribeirinhos,
muito carentes, afirmaram que o seu rebanho não
tinha como ofertar. Foi quando demos a ideia de que
se criasse um dia na semana para fazer o que seria
chamado de: “A Pesca do Senhor”. Neste dia todos
os irmãos, na maioria pescadores, se reuniriam para
pesca, depois venderiam e toda a renda seria para
oferta de Missões Nacionais.
A pesca do Senhor foi um sucesso! Recebemos
notícias de que a comunhão e a pescaria deram
resultados maiores que o esperado. No ano seguinte,
em um novo encontro de pastores deram relatório e
compartilharam as bênçãos.
Havia entre os pastores alguns que afirmaram que
na sua localidade não tinha como fazer a Pesca do
Senhor, já que ali não tinha rio. Foi quando nos veio a
ideia de que se fizesse a “Roça do Senhor”. Como no
interior a terra é muito grande, a sugestão é que cada
pessoa trabalhasse três dias no mês para este fim.
Assim sempre teria irmãos trabalhando na lavoura,
plantando macaxeira e mandioca. Assim foi feito,
fizeram farinha, venderam e ofertaram para Missões
Nacionais.
Viajando por todo o Brasil, conhecemos muitas
histórias de formas criativas de levantar a oferta de
Missões. Entre elas, marcou-nos muito a de uma
missionária da JMN que morava em Boa Vista,
que queria dar uma grande oferta de Missões. Ela
resolveu fazer pipoca e vender na escola batista. O
resultado foi tremendo.
É muito bonito ouvirmos o testemunho de inúmeras
igrejas, irmãos que fazem do amor a Missões um
impulso de sacrifício e doação. Crianças economizam
nos seus cofrinhos, os jovens e adolescentes
lavam carros, mulheres fazem artesanato, bazares,
cantinas... de alguma forma todos se envolvem na
obra de Missões. Afinal de contas, fazer Missões é
muito mais que uma obrigação, é um Privilégio.
Missionários Josias e Cristiane Lira
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