2 de março de 2010

UMA ESTRADA COM PAGAMENTO DE PEDÁGIO

Ana e Alfredo gostavam muito de viajar. Gostavam, especialmente de visitar a vovó e o vovô Martins. Como era gostoso ir para lá.
Só a viagem já era divertida, e depois estar na fazenda do vovô era o melhor de tudo.
Enquanto o pai dirigia, saindo da cidade, Ana e Alfredo falavam sobre todas as coisas maravilhosas que fariam na fazenda.
- Eu vou ajudar o vovô a dar comida para a Princesa – disse Alfredo – depois ele me deixará montar nela e vai me levar para dar uma volta.
- Muito bem, e eu estou curiosa para ver se o filhote da Princesa já está grande para eu poder montar – disse Ana.
- Talvez o vovô coloque a Princesa na carroça novamente, e nos deixe ir apanhar abóboras e melancias – disse Alfredo, lembrando o que tinham feito no ano passado.
- Eu acho que já cresci bastante este ano, e já posso ajudar também, não preciso somente andar a cavalo – disse Ana.
O tempo estava passando rápido para Alfredo e Ana. Logo o papai parou para pagar o pedágio.
- Nós vamos até (cite uma cidade conhecida) – disse o pai para o cobrador que lhe entregou o recibo.
- Deixe-me ver o recibo, pai? – pediu Alfredo se inclinando para frente.
O papai entregou o recibo para ele. Parecia muito interessante com todos aqueles sinais e marcas.
- A viagem até (dê o nome de uma cidade conhecida) sempre é muito bonita – disse sorrindo a mamãe.
- Eu também gosto muito – disse Ana – gosto muito de passar pelos túneis.
- É muito bom, e logo, logo vamos ter um túnel – disse Alfredo.
Ana bateu palmas de felicidade.
- As cores amareladas, âmbar, enferrujada e vermelha vivo das folhas, tornam muito bonitas estas montanhas – disse a mãe.
- Sim, querida. As variações e mudanças de estações são uma das maneiras de podermos saber que servimos a um Deus de amor – disse o papai – Ele faz muitas coisas para nossa satisfação.
Algumas horas mais tarde e depois de ter passado por três túneis, começaram a notar sinais de que (a cidade) estava se aproximando.
- Está na hora de sairmos da estrada principal - disse o pai.
- Pai, deixe-me o recibo para o cobrador? – pediu Alfredo, e se inclinou para frente, pegando o recibo que o pai lhe dava. Justamente, neste momento uma corrente de vento soprou fazendo com que o recibo voasse para longe das mãos de Alfredo.
- Oh, não! – gritou Alfredo – o vento levou o recibo para longe.
O papai parou o carro o mais rápido possível. – Espero que possamos encontrar o recibo – disse o pai, enquanto corria para o lugar onde, imaginava, o recibo poderia ter caído.
Alfredo descobriu naquele momento como o recibo era importante. O pai havia dito que teriam de pagar uma muita grande se não estivessem com o recibo.
Mamãe e Ana olhando pelo vidro detrás observavam como o papai procurava o recibo ao lado da estrada.
Grandes lágrimas rolavam pelo rosto de Alfredo e caíam em sua camisa. Ele se sentia muito mal. Muitas preocupações vieram à mente de Alfredo. E só um pensamento feliz. Ele se lembrou de seu verso de sábado: “Invoca-me no dia da angústia, Eu te livrarei e tu Me glorificarás”. Salmo 50:15.
- Eu vou orar! – disse calmamente Alfredo e fechou os olhos. “Querido Jesus, por favor, ajude o papai a encontrar o recibo. Nós precisamos muito dele. Muito obrigado. Amém”.
Alfredo voltou a olhar pela janela de trás, e viu o pai correr uns passos, se abaixar e pegar alguma coisa. O pai se virou e sorriu, depois voltou para o carro.
- Oh! Muito obrigado, querido Jesus! – disse Alfredo.
O papai entrou no carro e Alfredo se inclinou para frente e deu um abraço no pai.
- Desculpe, papai – ele disse – eu não queria causar nenhum problema.
- Está tudo bem, Alfredo, você não sabia o que podia acontecer – disse o pai. – Eu acho que tudo aconteceu para o bem.
- Eu também acho – disse Alfredo – e você conseguiu encontrar o recibo porque eu fiz uma oração, pedindo que Jesus o ajudasse a encontrar.
- E você já agradeceu a Jesus?
- Sim, papai, eu já agradeci – respondeu Alfredo.
- Logo que sairmos desta estrada, vou parar e todos nós vamos curvar a cabeça para agradecer pelo amor e cuidado de Jesus – disse o pai. – Certamente Ele é o nosso melhor amigo, nunca nos deixa ficar com problemas.

Que coisas aconteceram antes que o recibo voasse que nos dá a certeza de que a família de Alfredo e Ana estavam tendo um feriado muito feliz?
Que vocês acham, Alfredo foi ou não descuidado quando deixou o recibo voar?
Como vocês se sentiram com o final da história?
Como, pensam vocês, se sentiu a família de Ana e Alfredo?

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aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
João 4:14

E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Apocalipse 22:17
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