13 de novembro de 2008

O triste fim de Eloá

O triste fim de Eloá

Escrito por LILIANE RAVANI
10-Nov-2008

“Instrui o menino no caminho em que deve andar...”

Não se fala em outro assunto. Todo mundo ligado no “show da vida humana”. A cobertura da mídia é intensa em vários ângulos. A rapidez da notícia chega a “torturar”... Todos interagem e se sentem “obrigados” a opinar. Muitos já apontam culpados, definem perfis psicológicos, analisam a educação dada pela família, julgam o comportamento dos envolvidos etc. Proponho que pensemos por um viés diferente... Será que este triste episódio pode nos ajudar a repensar a educação cristã que damos ao nosso filho? Tente responder:

Minha família é ajustada? Meu filho precisa viver em um lar harmonioso, onde reina a paz e a compreensão. Não dá para viver de aparência “faz de conta que somos felizes”, empurrando os problemas para baixo do tapete (um dia a sujeira aparece). É preciso conversar e resolver. Ele percebe quando a família vai mal e precisa de ajuda. Enfrente as dificuldades da vida e, se necessário for, busque ajuda profissional (psicólogo, psiquiatra...)

Tenho acompanhado o meu filho? Verifico onde está, o que está fazendo, com quem está se envolvendo, quem são os amigos, como é sua página no orkut, que sites ele acessa, que músicas ouve, que vocabulário usa, que roupas veste? Etc... Crianças e adolescentes precisam de LIMITES. Diga “NÃO”, quando necessário!

Sou seu amigo? Ouço suas indagações, dou atenção aos seus anseios e compartilho detalhes de sua vida, seus segredos e confidências? Há dificuldades no nosso relacionamento?

Há diálogo entre nós? Converso olho no olho sobre o que se passa com ele, seus sonhos, medos, planos, namoro (mesmo que seja com alguém da igreja), estudo... tenho tempo para ouvi-lo ou só estou preocupado com o trabalho, estudo, igreja... as crianças também podem e devem ser ouvidas. Respeite seu filho.

Transmito confiança para ele? Monitoro suas ações e me preocupo em saber como ele está. Se está deprimido, triste, confuso... estou prestando atenção nas atitudes do meu filho... ele demonstra o que está sentindo? Precisamos estar sempre atentos...

Sou carinhoso com ele? Amar não é somente dar roupas, presentes, lanches, passeios, etc. Amar é beijar, abraçar, caminhar ao lado... enfim, participar de momentos marcantes e que criam vínculos... é dar carinho e mais carinho...

Estou cuidando de sua vida espiritual? Segundo a mídia, a família da menina Eloá freqüentava uma igreja evangélica. Seu filho também pode freqüentar a igreja, mas isso não quer dizer que tenha uma verdadeira experiência de conversão, um encontro com Jesus. Alguns estão na igreja obrigados ou por conveniência (amizades, acomodação), mas não praticam os ensinos da Palavra de Deus e não dão bom testemunho. Tenho sido um bom exemplo de vida cristã para o meu filho? Preocupo-me em incentivá-lo a ter Jesus como Senhor e Salvador de sua vida? Explico a importância de pertencer e servir ao Senhor na igreja? Oriento-o sobre a importância do batismo? Os pais devem orar diariamente pelos seus filhos. Ajudá-los a estudar a Bíblia, trazê-los para a Escola Bíblica Dominical e cultos.

Como diz o velho ditado: “prevenir é melhor que remediar”. É lamentável que no caso citado não há remédio. Eloá se foi... ainda tinha uma vida inteira pela frente. Cuidemos com zelo da herança que o Senhor nos deu para que nenhum dos nossos filhos seja mais uma Eloá.
fonte: http://www.batistas.org.br/

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aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
João 4:14

E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Apocalipse 22:17
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