31 de março de 2010

DISCIPULADO - ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO


INTRODUÇÃO
O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o apelo vem o segundo passo que podemos chamar "Aconselhamento". O propósito do aconselhamento é afirmar a pessoa na sua decisão. Muitas vezes a pessoa que atende ao apelo não está realmente tomando uma decisão, mas manifestando o desejo de decidir-se. Neste caso, o trabalho é esclarecer essa pessoa sobre a aceitação de Cristo, levando-a a afirmar na sua decisão.
ACONSELHAMENTO - A arte de dar conselhos a uma pessoa indicando(o) lhe o modo de agir (modus faciendi) modo de fazer (modus vivendi) o modo de viver (Lc. 10.28)
1. QUANDO COMEÇAR O TRABALHO DE INTEGRAÇÃO E
ACONSELHAMENTO DOS NOVOS CONVERTIDOS?
No momento em que se registra uma decisão espiritual, aí deve começar o
trabalho de integração e aconselhamento, com quem se decidiu. Isto implica num processo mais ou menos longo de orientação e treinamento.
A - Psicológica, física e ainda espiritualmente, os começos são fundamentais. Com o correr do tempo sua influência e seus efeitos assumem proporções monumentais.
A1 - Por exemplo: Pressões de ambiente podem danificar uma personalidade para sempre: Alimentação deficiente pode embotar o cérebro e incapacitar o corpo.
Da mesma forma, a falta de uma orientação segura no começo de uma vida cristã pode atrofiar todo o seu crescimento espiritual.
B - Toda Igreja faria bem em ter uma equipe de conselheiros, constituída de obreiros treinados, que orientasse e aconselhasse, domingo após domingo, todos aqueles que fizessem uma decisão.
1.1- ACONSELHAMENTO NO APELO
A maneira mais fraca no apelo é receber pessoas sem dirigir-lhes uma palavra. Evangelistas há que dizem que quarenta por cento dos que se decidem em público, não sabem porque o fazem. (É melhor dar algum conselho na hora).
A - Provavelmente o maior impedimento em aconselhar é a falta do
conhecimento sobre o que dizer. 0 conselheiro, precisa saber se a pessoa realmente já se decidiu ou se está manifestando o desejo de fazer uma decisão ao lado de Cristo.
B - É necessário determinar se a pessoa é convertida ou não.
É claro que ninguém pode saber com certeza, porém, o decidido deve ser
levado a fazer avaliação própria, a fim de verificar se tem convicção do passo que está dando.
C - Essas perguntas podem ser usadas pelo conselheiro, para avaliar a pessoa que está fazendo uma decisão ao lado de Cristo:
1. Por que o senhor vem à frente agora?
A resposta vai indicar se a pessoa já aceitou a Cristo ou se está manifestando o desejo de aceitá-Lo.
2. Reconhece que é pecador?
3. Crê que Cristo morreu na cruz para pagar o preço dos seus pecados?
4. Quer abandonar agora e para sempre os seus pecados?
5. Quer aceitar a Cristo como Senhor (chefe) da sua vida, agora, e segui-Lo
sempre?
6. Quer obedecer a Cristo em tudo?
7. Quer orar agora e confessar tudo isso a Cristo em oração?
C.1 - Tudo pode ser feito em dois ou três minutos no máximo.
C.2 - Através das respostas e da atitude do decidido, o conselheiro terá
condições de fazer uma avaliação preliminar sobre a decisão.
C.3 - Se pela falta de sinceridade ou pela dificuldade em dar resposta positiva às perguntas, o decidido apresentar dúvidas sobre a veracidade da decisão, ele deve
ser separado para um aconselhamento mais demorado.
C.4 - Parecendo sinceramente convertido, o pastor ou outro conselheiro vai
apresentá-lo a alguém que preencha uma ficha identificando-o. (Deve haver uma ficha para cada um).
2. DEPOIS DA ORIENTAÇÃO
Um dos mais difíceis e mais importantes aspectos dessa obra de aconselhar é a verificação regular e sistemática que deve ser feita, no intuito de ver se o decidido está seguindo a orientação em casa.
É necessário determinar alguém que, se mantenha em contato com o novo
convertido, observando e anotando o seu progresso e desenvolvimento e servindo de elo entre o decidido, o Pastor e a equipe de conselheiros.
3. PARTE ATIVA (ACONSELHADOR). SOBRE A
3.1 - O QUE SE EXIGE DO ACONSELHADOR?
1. Conhecimento bíblico da vontade de Deus (Rm 15. 14;C1 3.16).
2. Sabedoria divina no relacionamento com outros. (C1 3.16).
3. Boa vontade e interesse pelos demais membros do corpo de Cristo. (Rm
15.14).
4. Experiência da Salvação. (At. 19.15).
5. Ser cheio do Espírito Santo. (At. 1.8).
6. Ter a graça e o conhecimento. (2 Pe 3.18).
7. Intimidade com a palavra de Deus. (1 Tm 2.15; 1 Tm4.13).
8. Testemunho pessoal. (1 Tm 4.12,16; 1 Co 10.32).
9. Maturidade. (1 Tm3.6).
10. Ter aprendido com o Senhor. (Mt 11.29; G1 1.12).
11. Conhecimento das doutrinas bíblicas.
3.2 - CUIDADO A TOMAR
1. Com as heresias. (1 Co 11.19; G1 5.20).
2. Com as fábulas. (1 Tm 1.4; 2 Pe 1.16).
3. Com as genealogias. (1 Tm 1.4).
4. Com as vãs contendas. (Tm 1.6).
5. Com os mandamentos do homem. (G1 1.14).
3.3 - A VIDA DO CONSELHEIRO DEVE SER:
1. De oração. (Ef. 6.18).
2. De meditação. (S1 1.2).
3. De santificação. (1 Ts4.3).
4. De amor. (1 Jo 4.7).
5. Estudo. (1 Tm4.13).
6. Cheia dos dons espirituais. (Ef. 4.8; 1 Co 12).

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aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
João 4:14

E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Apocalipse 22:17
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