19 de fevereiro de 2009

A globalização e a cultura

Em tempos mais antigos, os costumes revelavam com exuberância as
características próprias de cada povo. Hoje, porém, com o avanço dos meios de
comunicação, a rapidez dos transportes aéreos e a globalização da economia, fica
cada vez mais difícil notar diferença entre o traje de um executivo de Nova Iorque e o
de um executivo de Tóquio; as noivas brasileiras vestem-se basicamente como as
norueguesas; os militares franceses usam mais ou menos as mesmas fardas que o
exército cubano; os jovens suecos compram os mesmos jeans que os argentinos; os
pastores ingleses trajam o mesmo paletó que os russos. Há restaurantes chineses em
todas as cidades do mundo. Há provavelmente mais pizzarias em São Paulo que na
Itália. A televisão a cabo traz o noticiário dos principais telejornais dos Estados Unidos,
Alemanha, França, México. Os cientistas das universidades brasileiras têm acesso
direto aos descobrimentos dos cientistas americanos ou ingleses. A Internet já é parte
do cotidiano da academia. O mundo encolheu. Vivemos em uma aldeia global.
Esse encolhimento do mundo traz um novo conceito de cultura global. A cada dia
que passa as pessoas se tornam participantes dos costumes de outros países. Os
conceitos outrora arraigados sobre a legitimidade ou não de um determinado
comportamento agora têm maiores chances de ser confrontados com outras tradições.
Se, em algum tempo, considerou-se um absurdo vestir-se de um determinado jeito,
agora é possível confrontar-se como outras nações agem e ver que não há perversão
naquele comportamento.

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aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
João 4:14

E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Apocalipse 22:17
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