23 de setembro de 2015

Lição Bíblica – Sifrá e Puá (texto-base: Êxodo 1.15-21)

Versículo do dia
“Aquele que sabe fazer o bem e não faz comete pecado.”
(Tiago 4.17)

Apresente e explique o versículo, perguntando às crianças como elas têm demonstrado seu
amor pelas pessoas que sofrem. E necessário mostrar amor por meio de atitudes, não apenas
de palavras. Diga que a história de hoje vai mostrar como duas moças corajosas ajudaram a salvar
muitas crianças.

Para contar a história, convide 2 pessoas para se vestirem como hebreias, representando as
parteiras Sifrá e Puá. Elas vão representar o diálogo abaixo (como uma peça teatral).
 Introduza a história dizendo que o povo hebreu havia se tornado escravo no Egito, e que faraó, o rei do Egito, viu que o número de hebreus estava se multiplicando muito. Com medo de que eles ficassem numerosos demais e resolvessem se revoltar, faraó tomou um decisão horrível: mandou matar os meninos hebreus. Para isso, ele chamou as parteiras (mulheres que ajudavam os bebês a nascer) hebreias Sifrá e Puá, e deu a elas a ordem de que, quando nascessem meninas, elas poderiam deixar viver. Mas se fossem meninos, elas deveriam matar.
O que será que elas fizeram? Vamos “viajar no tempo” e ver o que aconteceu. (Entram Sifrá e Puá, com expressão de tristeza e desespero.)

Sifrá (com voz de choro): “Eu não acredito, não posso acreditar...”
Puá (falando alto, revoltada): “Esse faraó é mesmo um monstro!!!! Mandar a gente matar os bebês? Ele só pode estar louco!”
(As duas se olham e se abraçam, chorando.)
Sifrá: “Puá, o que vamos fazer? Pense na tristeza das mães, pense no sofrimento que vamos causar... Eu me arrepio só de pensar...”.
 Puá: “Não sei, minha amiga. Mas uma coisa eu sei. Não vou matar bebês. De jeito nenhum”.
Sifrá: “Mas, Puá, não podemos desobedecer a uma ordem do rei. Se fizermos isso, ele vai mandar
nos matar!”.
Puá: “Pois eu prefiro morrer a destruir a vida das crianças e das suas famílias”.
Sifrá: “Ah, não, meu Deus, sou tão jovem para morrer! Mas eu também não vou matar os bebês”.
(Chora mais alto.)
Puá: “Calma, Sifrá, Deus vai nos dar uma saída. Não podemos cumprir essa ordem. Vamos orar.
Deus nos dirá o que fazer”.
(Elas se ajoelham e oram. De repente, Puá se levanta.)
Puá: “Tive uma ideia, Sifrá. É arriscada, mas, se Deus nos ajudar, vamos nos livrar dessa ordem. Vamos continuar ajudando no parto das egípcias e vamos ensinar as mulheres hebreias a
terem seus filhos sozinhas, com ajuda da família. Depois que o bebê nascer, aí,sim, nós vamos às suas casas. Se o rei nos chamar, vamos dizer a ele que as mulheres hebreias são mais fortes e
têm seus filhos antes de nós conseguirmos chegar”.
Sifrá (um pouco mais animada): “Pode funcionar. Mas você acha que o faraó vai acreditar
em nós?”.
Puá: “Como eu te disse, é uma ideia arriscada.... mas eu não vejo outra saída. Estamos combinadas?”.
Sifrá: “Sim. Vamos continuar orando para que Deus nos ajude!”.
(Enquanto as personagens estão orando, continue narrando a história...)
Narrador: Sifrá e Puá fizeram o que foi combinado. Sempre que uma hebreia ia ter filhos, elas
esperavam até que o bebê tivesse nascido. (As personagens se levantam e se abraçam, sorrindo, fazem sinal de positivo e saem.) Dessa maneira, pela compaixão das parteiras, muitos meninos foram
salvos da morte. Um dia, porém... (entra Puá, com cara de preocupada, segurando um pequeno rolo
aberto nas mãos).
Puá: “Eu sabia, eu sabia... (chama a amiga) Sifrá, venha aqui.”
Sifrá: (chega toda animada, mas ao ver o rosto da amiga, pega o rolo e começa a chorar): “O rei nos
chamou. Estamos perdidas!”.
Puá: “Não sofra ainda, Sifrá. Deus vai nos ajudar. (Levanta as mãos em atitude de oração.) Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó, tivemos compaixão das crianças do nosso povo. Por favor, tenha compaixão de nós e nos livre das mãos de faraó.”.
Sifrá: “Amém! (seca os olhos) Vamos, Puá. O faraó está esperando. Que Deus tenha misericórdia de nós”.(Saem as duas. Deixe que as crianças fiquem em suspense por algum tempo, imaginando o que
aconteceu com as parteiras. Depois de alguns instantes, elas voltam sorrindo e pulando.)
Puá: “Aleluia! Só Deus mesmo para amolecer o coração de faraó. Estamos salvas, Sifrá, estamos salvas!!!”.
Sifrá: “Graças a Deus, Puá, graças a Deus! Estou tão feliz que está me dando vontade de chorar...”.
Puá: “Chega de choro, amiga. Vamos contar a novidade para nossa família! A bondade do Senhor dura para sempre! Aleluia!!!”.
Sifrá: “Aleluia!”.

(Saem abraçadas.)






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aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
João 4:14

E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Apocalipse 22:17
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